terça-feira, 30 de outubro de 2007

Uma história a ser admirada... Jacques Cousteau um homem que revolucionou a história da vida marinha

Jacques Cousteau
O ex-oficial da marinha francesa Jacques-Yves Cousteau nasceu no dia 11 de junho de 1910 em Saint´Andre-de-Cubzac, no sudoeste da França. Foi um dos inventores do aqualung, o equipamento de mergulho autônomo que substituiu o pesadíssimo escafandro, e também de aparelhos de ultra-som para levantamentos geológicos do relevo submarino e de equipamentos fotocinematográficos para trabalhos em grandes profundidades. Na infância, nunca gostou de estudar e chegou a ser expulso da escola por quebrar 17 vidraças. Já o amor pela água vem desde os 4 anos, quando foi à praia pela primeira vez e viu o mar Seu barco, o Calypso, foi equipado com um laboratório que permitia pesquisas em todos os lugares em que Cousteau navegava Ele conquistou o Oscar em 1956 com o documentário O mundo silencioso, filmado no Mediterrâneo e no mar Vermelho. Mas o próprio Cousteau confessava que, em seus primeiros filmes, não tinha nenhum tipo de preocupação ecológica. Golfinhos eram mortos e usados com iscas para conseguir imagens melhores dos tubarões. No total, foram quatro longas-metragens e setenta documentários para a tevê.Ao longo de sua vida, Jacques Cousteau publicou 80 livros em doze línguas, rodou 70 filmes e ganhou 3 Oscars e 3 prêmios no Festival de Cinema de Cannes. Em 1965, Cousteau criou uma casa submarina onde seis pessoas viveram por um mês a cem metros de profundidade. Em 1991, o brasileiro Edison Luis Passafaro, então com 30 anos, participou de uma expedição com a equipe de Cousteau nas Ilhas Fiji, no Pacífico. Edison, que é paraplégico desde os 19 anos, foi representante do Brasil no projeto, uma ação conjunta entre a Fundação Jacques Costeau e a Handicapped Scuba Association para a realização de um vídeo sobre mergulho com a participação de pessoas portadoras de deficiências físicas de todo o mundo. Aos 87 anos, 47 deles dedicados a desbravar o planeta, Jacques Cousteau faleceu em casa, na França, vítima de um ataque cardíaco.

Nenhum comentário: